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EUA reagem a ameaça de Moraes contra bancos brasileiros: soberania em liquidação?

 

O recado é claro: ou o Brasil abaixa a cabeça, ou os gringos apertam o botão das sanções. Um roteiro tão velho quanto previsível — e que sempre encontra aplausos entre os vira-latas de estimação de Donald Trump e Jair Bolsonaro, ansiosos para ver o Brasil reduzido a quintal dos EUA


        Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil


Por Fátima Miranda


A embaixada dos Estados Unidos em Brasília resolveu se intrometer onde não foi chamada. Vestiu a fantasia de xerife global, defendeu as sanções da Lei Magnitsky e ainda teve a ousadia de cobrar um “posicionamento” do governo Lula contra o ministro Alexandre de Moraes.

Ora, desde quando uma potência estrangeira dá ordens ao Brasil sobre como conduzir suas instituições? Desde nunca — a não ser quando encontra por aqui os de sempre: os bajuladores de Trump, os discípulos de Bolsonaro e os falsos patriotas que torcem para que seu próprio país seja humilhado.


São os “patriotas de Miami”: falam em liberdade, mas querem o Brasil ajoelhado. Chamam o STF de ditadura, mas se derretem quando o Tio Sam manda. Patriotismo de aluguel, vendido barato em dólar.

Mas aqui vai o recado: o Brasil não tem dono!
Não é Wall Street, não é Trump, não é Biden. Nosso país não vai se curvar a chantagens. Hoje atacam Moraes, amanhã atacam qualquer brasileiro que não obedeça às ordens gringas.

O governo Lula precisa bater de frente e deixar claro: quem decide o futuro do Brasil é o povo brasileiro.
Ou vamos aceitar de braços cruzados virar uma colônia de luxo, onde os “patriotas” vivem ajoelhados, sonhando em ser cidadãos de segunda classe em Miami?

Ou você defende a bandeira verde e amarela de verdade, ou já pode trocar por estrelas e listras e ensaiar “God Bless America”.


É risível — e trágico — ver brasileiros aplaudindo a ingerência dos EUA. Gente que enche a boca para gritar “minha pátria, meu Brasil”, mas vibra quando Washington tenta meter a mão em nossas leis, nossa justiça e nossa soberania. Patriotismo de aluguel, vendido a preço de banana.

O governo Lula precisa deixar claro: o Brasil não aceita tutelas, não se ajoelha diante de pressões externas e não tolera imposições que ferem nossa autonomia. A crítica pode ser contra Moraes hoje, mas amanhã será contra qualquer outro que não sirva aos interesses americanos.

Os EUA que cuidem de seus próprios problemas — que não são poucos. Aqui, a Constituição é nossa. A democracia é nossa. A bandeira que tremula é verde e amarela.

E quem quiser trocar por estrelas e listras que faça as malas e vá morar em Miami.

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