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Trump revela ter conversado por telefone com Bolsonaro antes da prisão do ex-presidente


Ex-líder dos EUA mantém laços e tenta articular solidariedade internacional em meio à crise política brasileira
Fellipe Sampaio/STF e WIN MCNAMEE / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou neste sábado (22) que manteve uma conversa telefônica com Jair Bolsonaro na noite de sexta-feira, véspera da prisão do ex-mandatário no Brasil. A revelação, feita em nota à imprensa americana, evidencia a proximidade entre os dois líderes e acende o debate sobre articulações internacionais de solidariedade ao ex-presidente brasileiro, que agora enfrenta sua situação mais delicada perante a justiça do país.

Trump não detalhou o teor das conversas, mas expressou preocupação com os desdobramentos jurídicos enfrentados por Bolsonaro. Aliados do ex-presidente esperam mobilizar setores conservadores e da diplomacia internacional para pressionar por tratamento “justo” ao detido. Para analistas, a movimentação de Trump adiciona ingredientes ao tabuleiro geopolítico, onde populismo de direita mostra novas conexões globais mesmo após derrotas eleitorais nacionais.

O Departamento de Estado dos EUA manteve postura de cautela, afirmando considerar o tema um assunto interno brasileiro. Diplomatas em Brasília relataram aumento de consultas por parte de políticos americanos no Congresso sobre o destino de Bolsonaro e seus direitos legais diante do atual regime de custódia.

No Brasil, autoridades avaliaram como preocupante qualquer tentativa de politizar decisões judiciais autônomas. Lideranças progressistas e de direitos humanos defendem respeito irrestrito à soberania nacional e às instituições judiciais.
Bolsonaro, em sua cela, não comentou o contato para jornalistas, mas assessores confirmam que o diálogo existiu e o ex-presidente teria agradecido a manifestação de apoio.

A expectativa é de que as relações Brasil-EUA passem por teste se o tema seguir mobilizando vozes radicais ou pressionando diplomaticamente. O Itamaraty declarou que acompanha com atenção todo o desenrolar de repercussões.

Movimentos sociais criticaram qualquer interferência externa nos assuntos judiciais do Brasil, reiterando que a justiça deve ser soberana e livre de pressões estrangeiras.

Fontes: Agência Brasil, G1, Brasil 247, CNN Brasil, Reuters


 

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