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Moraes classifica como “patéticas” as ações de Eduardo e Flávio Bolsonaro por tentar influenciar decisões do Supremo


Ministro reage a tentativas públicas dos filhos de Bolsonaro de intervir nos rumos do processo judicial
Foto: Carolina Antunes/PR

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, respondeu com dureza às movimentações de Eduardo e Flávio Bolsonaro, que tentam intervir nos destinos judiciais do pai desde sua prisão. Em nota pública, Moraes classificou as iniciativas como “patéticas”, afirmando que tentativas de influenciar julgamentos pela via midiática não encontrarão eco numa Corte comprometida com a Constituição e o devido processo legal.

Os filhos do ex-presidente recorreram a vídeos, transmissões ao vivo e declarações nas redes sociais a fim de sensibilizar opinião pública e autoridades quanto ao tratamento dado ao pai, questionando decisões judiciais e cobrando “justiça” do Supremo.
A estratégia incluiu contato com aliados internacionais, parlamentares e mobilização de bases bolsonaristas em manifestações.

Moraes afirmou que a independência judicial deve ser respeitada e que pressões externas não modificarão o curso dos autos nem o rigor da análise das provas. O episódio expôs ainda mais o distanciamento entre o grupo familiar e setores do Judiciário, criando novo ponto de atrito institucional.

Especialistas em direito constitucional avaliaram que tentativas de pressão pública contra ministros podem levar à rigor ainda maior e agregar elementos de afronta à autoridade dos tribunais.

Líderes progressistas pediram serenidade, destacando que decisões com alto teor de repercussão precisam ser tomadas com base em fundamentos jurídicos e não em paixões políticas. O episódio rapidamente viralizou nas redes com ironias e memes.

Movimentos civis elogiaram a resposta direta do ministro e defenderam que réus e familiares têm direito à defesa, mas dentro dos marcos legais e institucionais.

O Supremo Tribunal Federal segue com análise colegiada dos pedidos referentes ao caso, reforçando que agirá de acordo com padrões republicanos.

Fontes: Agência Brasil, G1, Brasil 247, STF,



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