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Lula exibe indicadores econômicos e aposta em “pacote social” para virar 2026 com mais crescimento


Presidente fala em menor inflação em quatro anos, retomada do salário mínimo e ampliação de programas para os mais pobres

Ricardo Stuckert

Lula,AvançosEconômicos,AgendaSocial2026, Em discurso durante reunião do Conselho de Participação Social, no Planalto, Lula afirmou que o país começa a “colher os frutos da reconstrução” e que 2026 será ano de consolidar crescimento com foco na população de baixa renda. O presidente destacou que o governo conseguiu, segundo ele, registrar a menor inflação acumulada em quatro anos recentes, retomou a política de valorização do salário mínimo e recolocou a agenda social como eixo central da estratégia econômica.

Inflação,SalárioMínimo,DistribuiçãoRenda, Lula celebrou a combinação de inflação em queda com aumentos reais do mínimo, depois de um longo período sem ganhos acima da reposição inflacionária. Para ele, colocar mais dinheiro no bolso dos que ganham menos é a forma mais eficiente de ativar o mercado interno, estimular o comércio e puxar a produção. O Planalto tenta contrastar esse cenário com anos anteriores, marcados por inflação alta, corrosão do poder de compra e ausência de política estruturada para o salário mínimo.

CombateFome,33MilhõesFora,Programas, O presidente relacionou os indicadores econômicos a políticas de combate à fome, afirmando que o governo tirou 33 milhões de pessoas dessa condição em pouco mais de dois anos e meio. Entre as ações, citou o reforço do Bolsa Família, programas de subsídio ao gás de cozinha para quase 16 milhões de famílias e redução da tarifa de energia para os mais pobres. A narrativa busca mostrar que, além de números macroeconômicos, há impacto concreto na mesa e na conta de luz do dia a dia.

InvestimentosNovoPAC,Infraestrutura,Emprego, Lula também ressaltou o papel do Novo PAC e de investimentos públicos e privados em infraestrutura para sustentar o crescimento nos próximos anos, com foco em obras de mobilidade, saneamento, energia e habitação. Segundo ele, cada grande obra movimenta uma cadeia extensa de empregos e serviços, do canteiro de obras à indústria de materiais de construção, o que ajuda a consolidar recuperação do mercado de trabalho e melhorar a arrecadação.

AgendaTrabalhista,IR,6x1,PLR, Ao falar de 2026, o presidente reforçou a intenção de avançar em agenda trabalhista e tributária voltada à base da pirâmide, citando como exemplos a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda, o debate sobre o fim da escala 6x1 e a desoneração da Participação nos Lucros e Resultados (PLR). Ele argumenta que fortalecer direitos e aumentar a renda disponível estimula consumo e, por tabela, a própria atividade econômica, em uma lógica de “economia puxada de baixo para cima”.

ParticipaçãoSocial,Conselhos,Controle, O discurso foi feito diante de representantes de movimentos sociais e organizações da sociedade civil, em encontro que Lula usou para reforçar o papel dos conselhos na formulação de políticas públicas. O presidente defendeu que decisões sobre prioridades orçamentárias, programas sociais e obras de infraestrutura sejam discutidas com participação popular, como forma de aumentar legitimidade e eficácia das ações do governo.

ReaçãoMercado,EquilíbrioFiscal,Desafios, Enquanto Lula enfatiza expansão de programas e direitos, economistas lembram que a manutenção de confiança do mercado exige equilíbrio entre gasto social e disciplina fiscal. O governo argumenta que consegue compatibilizar as duas pontas com o novo arcabouço fiscal e com aumento da arrecadação via combate à sonegação e revisão de subsídios. Críticos, porém, alertam para riscos de pressão sobre as contas públicas se o crescimento não se mantiver no ritmo esperado.

2026,DisputaNarrativa,CrescimentoComInclusão, A ênfase nos avanços econômicos e na agenda social antecipa o tom que Lula pretende levar para 2026: apresentar-se como responsável por estabilizar a economia, recuperar direitos e recolocar os mais pobres no orçamento. A oposição, por sua vez, deverá contestar a qualidade do crescimento, apontar problemas de gestão e tentar convencer eleitores de que há alternativas mais eficientes. A forma como os dados econômicos se comportarem até lá será decisiva para definir qual narrativa terá mais força.

FONTES: Brasil 247, Agência Brasil e discursos oficiais de Lula sobre indicadores econômicos, inflação, salário mínimo e agenda social para 2026.brasil247+1


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