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Brasil confirma novos casos da gripe K e Ministério da Saúde emite alerta de vigilância e vacinação


Subclado da influenza A (H3N2) já tem quatro registros no país; cenário não indica maior gravidade, mas exige atenção redobrada
Paulo Pinto/Agência Brasil

GripeK,NovosCasos,BrasilAlerta, O Ministério da Saúde confirmou que o Brasil registrou quatro casos do subclado K da influenza A (H3N2), conhecido informalmente como “gripe K”, em um semestre considerado atípico para o comportamento do vírus. Um dos pacientes foi diagnosticado no Pará após viagem internacional, enquanto os outros três foram identificados no Mato Grosso do Sul e seguem em investigação epidemiológica. As autoridades ressaltam que ainda não há sinal de circulação sustentada desse subtipo no território nacional, mas o quadro exige monitoramento intenso.

PerfilClínico,GravidadeEstável,Cuidados, De acordo com a pasta, não há evidências, até o momento, de que a gripe K provoque quadros mais graves do que outras variantes da influenza A já conhecidas. Os sintomas relatados são semelhantes aos de gripe comum: febre, dor no corpo, tosse, mal-estar e congestão nasal, com evolução favorável na maior parte dos casos. Ainda assim, o ministério reforça que grupos de risco — idosos, gestantes, crianças pequenas e pessoas com comorbidades — devem redobrar a atenção e procurar atendimento médico em caso de piora súbita, falta de ar ou febre persistente.

VigilânciaEpidemiológica,Lacens,Fiocruz,AdolfoLutz, Os casos foram identificados por meio da rede de vigilância da influenza, que envolve os Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacens) dos estados, a Fiocruz e o Instituto Adolfo Lutz. No Pará, a amostra do paciente com histórico de viagem internacional foi analisada pela Fiocruz, que confirmou o subclado K. No Mato Grosso do Sul, as amostras passaram pelo Lacen e foram sequenciadas pelo Adolfo Lutz, seguindo protocolos nacionais de monitoramento. A cooperação entre laboratórios é vista como essencial para detectar precocemente possíveis mudanças de comportamento do vírus.

AlertaInternacional,OPASOMS,ContextoGlobal, O reforço da vigilância no Brasil ocorre após alertas da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e da OMS sobre aumento de internações por influenza associada ao subclado K no hemisfério norte. Em alguns países, a circulação mais intensa levou a pressão adicional sobre sistemas de saúde, especialmente em períodos já marcados por outras doenças respiratórias. No entanto, o Ministério da Saúde destaca que, por aqui, a situação segue sob controle, sem explosão de casos ou letalidade acima do esperado para gripe.

Vacinação,MedidaCentral,PrevençãoCasosGraves, A principal recomendação das autoridades é manter a vacinação contra influenza em dia, especialmente entre os grupos prioritários. Embora os imunizantes atuais tenham sido formulados antes da identificação do subclado K, especialistas apontam que a vacina reduz significativamente o risco de quadros graves, hospitalizações e óbitos mesmo diante de variantes. A baixa adesão à campanha em alguns estados é motivo de preocupação, já que abre espaço para maior impacto caso a gripe K passe a circular com mais força.

MedidasDePrevenção,Rotina,Orientações, Além da vacinação, o ministério reforça cuidados já conhecidos para evitar a transmissão de vírus respiratórios: lavar as mãos com frequência, evitar aglomerações em ambientes fechados, usar máscara em locais com grande concentração de pessoas ou se estiver com sintomas, cobrir nariz e boca ao tossir ou espirrar e não compartilhar objetos de uso pessoal. Escolas, empresas e espaços públicos são orientados a manter boa ventilação e a permitir que pessoas doentes se afastem temporariamente para quebrar cadeias de contágio.

MonitoramentoCasos,AmpliaçãoTestes,Transparência, Estados que registraram casos ou suspeitas da gripe K estão sendo estimulados a ampliar a testagem e o sequenciamento de amostras de pacientes com síndrome respiratória aguda grave. O Ministério promete divulgar boletins periódicos com atualização sobre novos registros, perfil dos pacientes e eventuais mudanças na avaliação de risco. A transparência é apontada como estratégia para evitar boatos, tranquilizar a população e reforçar a confiança nas recomendações oficiais.

CenáriosPossíveis,PrudênciaSemPânico, Especialistas avaliam que, neste momento, o cenário pede prudência sem pânico. Se a gripe K mantiver perfil de gravidade similar ao das outras cepas e a vacinação ganhar fôlego, é provável que o impacto seja limitado. Porém, caso haja sinais de aumento de hospitalizações ou de alteração clínica relevante, novas medidas poderão ser adotadas, como campanhas emergenciais, ajustes em protocolos e recomendações específicas para determinados grupos ou regiões.

FONTES: Brasil 247, G1, Ministério da Saúde, Fiocruz, Instituto Adolfo Lutz e comunicados da OPAS e da OMS sobre o subclado K da influenza A (H3N2).brasil247



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