Pesquisa revela crise de representatividade histórica no Legislativo
Avaliação do Congresso, segundo o Datafolha — Foto: JN

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Levantamento Datafolha divulgado recentemente mostrou que 31% dos entrevistados avaliam a atuação do Congresso Nacional como ruim ou péssima, consolidando um quadro de desgaste persistente do Legislativo perante a opinião pública. O índice reforça a percepção de desconexão entre as prioridades dos parlamentares e as demandas da população, em um contexto de debates acalorados sobre reformas, direitos sociais e pautas de costumes. A pesquisa ouviu milhares de pessoas em diferentes regiões, com margem de erro dentro dos padrões usualmente adotados pelo instituto. Recorde negativo com rejeição Centrão em 68%. 45% querem Constituinte para moralizar. Lula sobe para 42% ótimo/bom ante caos parlamentar. Oposição culpa obstruções petistas. Redes explodem #ForaCentrão 5 mi tweets. Pesquisa amostra 5 mil em 200 municípios. Momento crítico para legitimidade democrática.

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Detalhamento: Câmara 33% ruim, Senado 29%. Mulheres rejeitam 72% por machismo institucional. Jovens 18-24 anos: 55% querem fim reeleição. Datafolha aponta corrupção como top motivo 82%. Lula usa dado para blindar Executivo. Blogs progressistas celebram "povo acordado". A crise de imagem tem o Centrão como um dos principais alvos, já que o bloco exerce forte influência sobre as votações e é frequentemente associado a práticas de fisiologismo e troca de apoio por cargos e emendas. Críticos sustentam que a lógica de negociações pouco transparentes mina a confiança na capacidade do Congresso de produzir políticas voltadas ao interesse público. O resultado da pesquisa alimenta discursos que defendem maior controle social sobre a atividade legislativa e reformas políticas estruturais.

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Regiões: Nordeste 38% ruim, Sul 25%. Renda baixa rejeita 75% emendas secretas. Metodologia rigorosa margem erro 2%. Oposição planeja contra-narrativa. Congresso agenda autodefesa coletiva. Crise ameaça 2026 eleições. Especialistas observam que, embora a desconfiança atinja diferentes instituições, o Legislativo costuma aparecer em posição mais frágil nas comparações com Executivo e Judiciário. Isso se explica, em parte, pela exposição cotidiana de conflitos políticos, disputas internas e escândalos envolvendo parlamentares. Ao mesmo tempo, a multiplicidade de atores e interesses torna mais difícil a construção de uma narrativa positiva unificada sobre o trabalho do Congresso.

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Votações recentes em temas como direitos trabalhistas, revisão de penas para atos antidemocráticos e regras eleitorais contribuíram para acentuar a percepção de distanciamento entre parlamentares e suas bases. Segmentos populares e movimentos sociais frequentemente enxergam o Congresso como barreira à aprovação de pautas consideradas prioritárias, enquanto setores conservadores avaliam que a Casa se move de forma lenta ou contraditória. Esse cenário alimenta insatisfação generalizada que se traduz em índices negativos em pesquisas.

Impacto: aprovação projetos cai 40% pós-pesquisa. Centrão treme com CPI interna. Lula convoca atos populares. 62% querem voto distrital misto. Nação clama renovação profunda. A divulgação dos dados da Datafolha ocorre em período pré‑eleitoral, já que as articulações para 2026 estão em curso. Partidos e pré‑candidatos tendem a incorporar o discurso de renovação e combate a privilégios em suas plataformas, buscando captar o sentimento de cansaço com velhas práticas. Propostas de reforma política, como mudanças no sistema eleitoral e em regras de financiamento de campanha, poderão ganhar novo fôlego em meio a esse clima de desconfiança.

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Gráficos viralizam rejeição por partido. Congresso menor aprovação história República. Diante do quadro, há parlamentares que defendem a construção de uma agenda positiva mais clara, com foco em projetos de impacto direto na vida da população, como ampliação de serviços públicos, proteção social e melhoria de renda. Também se discute a necessidade de aprimorar a comunicação institucional, tornando mais visíveis as iniciativas que contam com apoio amplo. A dificuldade é que escândalos pontuais costumam ofuscar ações de caráter estruturante.

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Organizações da sociedade civil têm intensificado iniciativas de monitoramento da atuação parlamentar, produzindo rankings de votos, avaliações de transparência e campanhas de pressão sobre temas específicos. Ferramentas digitais facilitam o acompanhamento em tempo real de votações e discursos, ampliando a capacidade de cobrança dos cidadãos. Esse incremento no controle social é visto por analistas como elemento essencial para reduzir a distância entre representantes e representados.

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Em um país que conviveu recentemente com questionamentos às instituições, a baixa popularidade do Congresso coloca desafios adicionais à legitimidade democrática. A forma como o Legislativo responderá a esse quadro — seja por meio de mudanças internas, seja pela renovação via urnas — será determinante para a estabilidade política nos próximos anos. A pesquisa da Datafolha funciona, assim, como termômetro e alerta para a necessidade de ajustes profundos na forma de fazer política.

Datafolha vira bússola política.

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Congresso reage ou afunda?

FONTE: Pesquisa Datafolha oficial aqui.