Conselho Nacional, Assembleia e juristas internacionais condenam ações de Washington; Brasil monitora tensão regional
Foto: Federico PARRA / AFP
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O presidente da Venezuela denunciou ameaça de invasão por parte dos EUA, após nova ofensiva militar lançada no Caribe e ampliação da pressão contra o governo de Caracas. Em resposta, juristas internacionais reuniram-se em Encontro convocado pelo Conselho Nacional pela Soberania e a Paz, condenando os atos de agressão e defendendo direito internacional.
Parlamentares venezuelanos acusaram Washington de manipular o narcotráfico como pretexto para intervir militarmente e controlar reservas de petróleo. Jorge Rodríguez, presidente da Assembleia Nacional, alertou para os riscos geopolíticos e impactos sociais das ações externas, fortalecendo bloco multilateral de resistência ao imperialismo.
O Brasil acompanha a tensão com cautela, defendendo caminhos diplomáticos e manutenção da paz regional. O Itamaraty reforçou mecanismos de diálogo bilateral e acionamento das instituições internacionais para evitar escalada do conflito e preservar interesses comerciais e estratégicos no continente.
Movimentos sociais latino-americanos aderem à crítica, mobilizando redes de solidariedade regional e cobrando respeito à autodeterminação dos povos e garantia de proteção aos direitos humanos. Os debates ecoam na imprensa internacional, com análises detalhadas em veículos como Brasil 247, Reuters e Agência Brasil.
Especialistas destacam a complexidade da guerra híbrida, formada por disputas militares, econômicas, midiáticas e políticas — exigindo respostas coordenadas entre governos progressistas e mediadores globais.
O futuro da Venezuela e da estabilidade regional dependerá da capacidade de diálogo, pressão da opinião pública internacional e efetividade das instituições multilaterais de controle de crises.
Fontes: Brasil 247, Agência Brasil, Reuters
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