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Guerra comercial e autonomia: Argentina se aproxima dos EUA e China, críticas à subordinação e acordo direto em minerais estratégicos


Milei rompe barreiras do Mercosul e intensifica disputa geopolítica regional por recursos naturais

(Foto: Stefani Reynolds/Bloomberg)(Bloomberg/Stefani Reynolds)


O novo acordo comercial firmado entre Argentina e EUA para cooperação direta em minerais estratégicos provocou polêmica entre especialistas, empresários e juristas latino-americanos. A medida do presidente Milei rompe paradigmas do Mercosul, coloca em risco a autonomia produtiva regional e acelera a disputa com a China pela liderança do fornecimento de insumos industriais de alto valor.

O acordo bilateral tem como foco a exportação de lítio, terras raras e outros minerais, ambiente estratégico para a transição energética global e nova economia digital. Críticos afirmam que a subordinação da Argentina amplia espaço de influência para Washington e reduz oportunidades de integração com os países vizinhos — processo visto como retrocesso por setores progressistas.

No Brasil, diplomatas debatem alternativas para proteger mercados comuns, diversificar exportações e fortalecer alianças com blocos comerciais emergentes. A reviravolta argentina também impulsiona discussões sobre proteção da indústria nacional, direitos trabalhistas e manutenção de políticas ambientais rigorosas.

A imprensa argentina e brasileira repercute divergências entre os governos e alerta para impactos sobre preços de commodities, empregos e autonomia das políticas produtivas. Portais como Brasil 247, Reuters e Agência Brasil analisam tendência de recomposição de alianças e estratégias regionais para reequilibrar a geopolítica do continente.

Especialistas apontam que a corrida por minerais estratégicos pode desencadear novos ciclos de dependência externa, exigir revisão dos marcos legais para exportação e impulsionar acordos de cooperação em tecnologia verde e proteção ambiental.

O futuro da integração produtiva depende de capacidade dos países de manter soberania, negociar contratos equilibrados e investir em políticas de agregação de valor, economia circular e ampliação do mercado interno sul-americano.


Fontes: Brasil 247, Agência Brasil, Reuters



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