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Trump considera ataques à Venezuela e avalia ações navais e terrestres, dizem fontes

 


Governo dos EUA analisa operação contra supostas rotas de cocaína; Caracas fala em “ameaça de guerra”

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, durante fala sobre cartéis em 23 de outubro de 2025 — Foto: REUTERS/Jonathan Ernst


Autoridades norte-americanas informaram nesta sexta-feira (25) que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, estuda planos para possíveis ataques diretos ao território venezuelano. Segundo fontes do Departamento de Defesa ouvidas pela agência Reuters, a proposta inclui operações navais e aéreas contra supostas instalações ligadas ao tráfico internacional de drogas e à infraestrutura militar do governo de Nicolás Maduro.

Monitoramento militar intensificado

O Pentágono confirmou que monitora “movimentações suspeitas” na fronteira venezuelana e em rotas marítimas no Caribe. Relatórios da DEA e do Departamento de Estado apontam que o país se tornou um dos principais corredores do narcotráfico na região.

Casa Branca mantém silêncio oficial

Embora o governo americano não tenha confirmado a operação, fontes internas disseram que “todas as opções estão sendo consideradas”. Trump teria discutido o tema em reunião de segurança nacional, reforçando a disposição de “agir de forma contundente” se houver evidências de envolvimento direto do regime venezuelano com o tráfico.

Reação imediata de Caracas

O governo da Venezuela repudiou as declarações, classificando-as como “provocação inaceitável”. O presidente Nicolás Maduro afirmou que o país “responderá a qualquer tentativa de agressão”. Forças militares venezuelanas foram colocadas em estado de alerta, segundo comunicado do Ministério da Defesa.

Preocupação na América Latina

Governos da região expressaram preocupação com o aumento das tensões. O Itamaraty afirmou que o Brasil “defende o diálogo e rejeita soluções militares para crises políticas”. A Colômbia e o México também pediram moderação e respeito à soberania venezuelana.

Analistas falam em risco de escalada

Segundo especialistas do Foreign Policy Institute, uma operação militar direta poderia gerar repercussões graves em toda a América do Sul. “Trump busca demonstrar força, mas o impacto humanitário e diplomático seria devastador”, avaliou a analista internacional Julia Tavares.

Venezuela denuncia “pretexto”

Em pronunciamento, Maduro disse que os Estados Unidos utilizam o tema do narcotráfico como “pretexto para justificar uma intervenção”. Ele afirmou que a Venezuela continuará “defendendo sua soberania e seu povo contra ameaças externas”.

Contexto geopolítico

As tensões entre os dois países aumentaram após sanções econômicas impostas por Washington e acusações de violação de direitos humanos em Caracas. A possibilidade de uma operação militar reacende temores de instabilidade e deslocamentos populacionais na fronteira.

Fontes: Reuters, BBC Brasil, Foreign Policy, G1.


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