Após reunião na Malásia, presidente cobra ação global e critica passividade diante da tragédia humanitária
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Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert) |
Durante pronunciamento em Kuala Lumpur, na Malásia, nesta sexta-feira (25), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou que a Organização das Nações Unidas (ONU) “falhou em proteger as vítimas da tragédia em Gaza”. Segundo Lula, o mundo “assiste de braços cruzados” a um desastre humanitário sem precedentes e precisa agir com urgência para interromper o ciclo de violência no Oriente Médio.
Crítica à inércia do Conselho de Segurança
O presidente afirmou que o sistema internacional está “paralisado por interesses políticos e econômicos” e que a falta de consenso dentro do Conselho de Segurança da ONU demonstra “a falência moral de um modelo que deveria zelar pela paz”.
Reunião com líderes asiáticos
Lula participou de reunião com chefes de Estado da ASEAN para discutir os efeitos da crise humanitária e propor iniciativas conjuntas de ajuda às populações atingidas. Fontes do Itamaraty informaram que o presidente apresentou a experiência brasileira em missões de paz e ações humanitárias coordenadas pela ONU.
Brasil reforça apelo por cessar-fogo
O governo brasileiro tem defendido o fim imediato das hostilidades e o envio de ajuda internacional à Faixa de Gaza. “Não é possível assistir à destruição de hospitais, escolas e lares e continuar em silêncio”, declarou Lula, em tom de indignação.
Repercussão internacional e apoio diplomático
A fala de Lula repercutiu em veículos internacionais como o BBC e o Al Jazeera. Em editorial, o jornal destacou que o presidente brasileiro tem se tornado uma das vozes mais firmes do Sul Global em defesa das vítimas civis.
Proposta de reforma da ONU
Lula afirmou que o momento exige “reforma profunda e corajosa” das instituições multilaterais. “O mundo mudou, mas a ONU permanece prisioneira de um modelo criado em 1945. Precisamos de uma nova governança global”, disse o presidente.
Compromisso humanitário do Brasil
Desde o início da guerra, o Brasil tem atuado em negociações diplomáticas para garantir corredores humanitários e evacuar civis brasileiros da região. O Itamaraty confirmou que mais de 100 cidadãos foram repatriados em operações conjuntas.
Mensagem final: solidariedade e paz
Lula encerrou o discurso com um apelo: “O silêncio diante do sofrimento humano é cúmplice da barbárie. É hora de o mundo escolher o lado da vida.” O pronunciamento foi aplaudido por autoridades asiáticas e representantes diplomáticos presentes no evento.
Fontes: BBC Brasil, Al Jazeera, Itamaraty, G1.

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