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Lula busca solução diplomática com Trump para tarifas impostas pelos EUA

 

Presidente brasileiro tenta reverter medidas que encarecem exportações e ameaçam empregos no setor industrial

Foto: Ricardo Stuckert / PR


Durante visita à Malásia nesta sexta-feira (25), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que pretende “colocar os problemas na mesa” no encontro que terá com o ex-presidente norte-americano Donald Trump neste fim de semana. O diálogo ocorre após os Estados Unidos manterem tarifas de até 50% sobre produtos brasileiros, o que vem impactando fortemente o agronegócio e a indústria de base do país.

Impacto direto sobre o setor produtivo

As tarifas norte-americanas reduziram significativamente o volume de exportações brasileiras. De acordo com a Confederação Nacional da Indústria, o país perdeu cerca de US$ 3,4 bilhões em receitas apenas nos últimos 12 meses devido às medidas de proteção ao mercado interno dos EUA.

Encontro de alto nível e expectativas

O encontro entre Lula e Trump é visto como uma oportunidade de reaproximação diplomática e comercial entre Brasília e Washington. Segundo o Itamaraty, o governo brasileiro pretende propor uma revisão gradual das tarifas e defender o princípio da reciprocidade nas relações comerciais.

Declarações de Lula antes da reunião

“O Brasil quer respeito e diálogo. Nós temos muito a oferecer, mas queremos ser tratados como parceiros iguais”, disse Lula a jornalistas, ressaltando que a prioridade será destravar barreiras que afetam a indústria nacional e as exportações agrícolas.

Repercussão política e econômica

Especialistas apontam que o encontro pode redefinir a política externa brasileira. Para o professor de Relações Internacionais, Carlos Poggio, “essa reunião é um teste de força diplomática e um passo importante para reposicionar o Brasil em meio às disputas comerciais globais”.

Agenda paralela discute sustentabilidade e energia limpa

Além das tarifas, as equipes também devem discutir acordos sobre transição energética, biocombustíveis e redução de emissões. O Brasil busca ampliar sua participação em programas conjuntos de pesquisa tecnológica com os Estados Unidos.

Setor privado aposta em resultado positivo

Empresários brasileiros avaliam que a negociação pode abrir caminho para novos investimentos. “A remoção das barreiras pode gerar um ambiente mais favorável à inovação e competitividade”, declarou o economista Ricardo Amorim em entrevista à GloboNews.

Reflexos esperados para a economia

Caso o acordo avance, estima-se que o PIB brasileiro possa crescer até 0,5% adicional em 2026, segundo estudo do Ipea. Já a manutenção das tarifas pode prolongar a retração de setores estratégicos, como metalurgia e automotivo.

Fontes: BBC Brasil, CNI, G1, Ipea.


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