Apesar de concursos serem pré-requisito para o ingresso na instituição, a deputada, que pertence ao partido de Jair Bolsonaro, alegou que solicitou a vaga por conta de ameaças sofridas por ela e por seu filho

FORUM - A deputada federal Carla Zambelli (PSL) conseguiu que seu filho fosse matriculado no sexto ano de um Colégio Militar, em Brasília, sem ter prestado concurso. A autorização para o ingresso do menino, de 11 anos, foi publicada no dia 30 de agosto no Boletim de Acesso Restrito do Exército. Concursos são pré-requisito para a seleção de candidatos nessas instituições, visto que a concorrência é grande. Em 2017, houve 1.212 candidatos para 25 vagas oferecidas para o sexto ano, uma relação de 48 candidatos por vaga.
O Despacho Decisório 142/2019 informa que a deputada solicitou a vaga depois de sua mudança para Brasília, empossada no cargo de deputada. Segundo o documento, ela afirmou que seu pedido estava respaldado pelo artigo 92 do Regulamento dos Colégios Militares, que diz de forma genérica que casos considerados especiais poderão ser apreciados pelo Comandante do Exército. No entanto, não aborda, especificamente, o ingresso de estudantes na instituição.
Zambelli disse à revista Veja que solicitou a vaga por conta de ameaças sofridas por ela e por seu filho. Afirmou que essas ameaças, que começaram em 2016, são feitas por um grupo que, segundo ela, está ligado a dois massacres ocorridos em escolas brasileiras – o de Realengo, no Rio (em 2011, que deixou treze mortos) e o de Suzano, no Estado de São Paulo (em 2019, com dez mortos).
Para a deputada, o Colégio Militar seria a única instituição em Brasília que seu filho ficaria em segurança. Zambelli disse ainda contar com proteção da Polícia Legislativa, mas que esta segurança não contempla seu filho. Ela afirmou ter anexado provas das ameaças no documento encaminhado ao Comando do Exército.

FORUM - A deputada federal Carla Zambelli (PSL) conseguiu que seu filho fosse matriculado no sexto ano de um Colégio Militar, em Brasília, sem ter prestado concurso. A autorização para o ingresso do menino, de 11 anos, foi publicada no dia 30 de agosto no Boletim de Acesso Restrito do Exército. Concursos são pré-requisito para a seleção de candidatos nessas instituições, visto que a concorrência é grande. Em 2017, houve 1.212 candidatos para 25 vagas oferecidas para o sexto ano, uma relação de 48 candidatos por vaga.
O Despacho Decisório 142/2019 informa que a deputada solicitou a vaga depois de sua mudança para Brasília, empossada no cargo de deputada. Segundo o documento, ela afirmou que seu pedido estava respaldado pelo artigo 92 do Regulamento dos Colégios Militares, que diz de forma genérica que casos considerados especiais poderão ser apreciados pelo Comandante do Exército. No entanto, não aborda, especificamente, o ingresso de estudantes na instituição.
Zambelli disse à revista Veja que solicitou a vaga por conta de ameaças sofridas por ela e por seu filho. Afirmou que essas ameaças, que começaram em 2016, são feitas por um grupo que, segundo ela, está ligado a dois massacres ocorridos em escolas brasileiras – o de Realengo, no Rio (em 2011, que deixou treze mortos) e o de Suzano, no Estado de São Paulo (em 2019, com dez mortos).
Para a deputada, o Colégio Militar seria a única instituição em Brasília que seu filho ficaria em segurança. Zambelli disse ainda contar com proteção da Polícia Legislativa, mas que esta segurança não contempla seu filho. Ela afirmou ter anexado provas das ameaças no documento encaminhado ao Comando do Exército.
“Colégio militar” é um dos assuntos mais comentados do Twitter por causa de mamata de Zambelli
Após a deputada Carla Zambelli (PSL-SP) conseguir que seu filho fosse matriculado no sexto ano de um Colégio Militar, em Brasília, sem ter prestado concurso, a hashtag “Colégio Militar” chegou aos assuntos mais comentados do Twitter nesta terça-feira (3).
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