Programa Brasil Soberano apoia setores estratégicos e reforça política de reindustrialização do governo
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Brasília (DF), 23 de outubro de 2025 — O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou R$ 5,3 bilhões em créditos para empresas atingidas pelas novas tarifas de importação impostas pelos Estados Unidos. A iniciativa faz parte do programa Brasil Soberano, criado para fortalecer a indústria nacional e proteger empregos.
Setores prioritários
Serão beneficiadas empresas dos ramos de aço, alumínio, química e agroindústria. De acordo com o BNDES, as linhas de financiamento terão taxas menores e prazos estendidos para garantir a retomada produtiva.
Declarações de autoridades
O presidente Aloizio Mercadante destacou que “o programa representa a defesa da economia brasileira frente ao protecionismo externo”. Já Fernando Haddad afirmou que “a ação do BNDES é decisiva para manter a confiança dos investidores e preservar empregos”.
Contexto econômico
As tarifas norte-americanas sobre produtos brasileiros entraram em vigor em setembro e afetaram setores exportadores do país. O Itamaraty entrou com recurso junto à Organização Mundial do Comércio (OMC) para questionar as medidas.
Geração de empregos e crescimento
Segundo estimativas do Agência Brasil, os investimentos poderão gerar até 50 mil novos postos de trabalho direto e indireto. Empresas de médio porte também terão acesso a linhas especiais de financiamento.
Reindustrialização brasileira
Para a economista Lúcia Nascimento, da FGV, “a iniciativa marca a volta da política industrial ativa no Brasil”. Ela destaca que o programa pode impulsionar a produção interna e aumentar a competitividade nacional.
Fiscalização e transparência
O Ministério da Transparência monitorará a aplicação dos recursos em parceria com a Controladoria-Geral da União (CGU). Relatórios trimestrais serão publicados para garantir a transparência das operações.
Projeções para 2026
O BNDES planeja expandir o Brasil Soberano para R$ 20 bilhões até 2027, abrangendo novos setores e estimulando a produção nacional com baixo impacto ambiental.
Repercussão positiva
A medida foi bem recebida por empresários e sindicatos industriais, que consideram a ação “essencial para proteger a soberania econômica brasileira”.
Fontes: Agência Brasil, BNDES, Valor Econômico, Itamaraty
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