Ministros veem chance de revisão da Lei Magnitsky e afirmam que condenação de Jair Bolsonaro perdeu prioridade
IMAGEM: REPRODUÇÃO PA

O diálogo entre Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump, neste domingo (26), em Kuala Lumpur, teve repercussões além da diplomacia. Nos bastidores do Supremo Tribunal Federal (STF), a avaliação é de que o encontro reduz o isolamento internacional do Brasil e esvazia o discurso político de Eduardo Bolsonaro.
Relação mais equilibrada com os EUA
Segundo fontes ouvidas pela BBC Brasil, a conversa entre os dois presidentes abordou temas como cooperação jurídica e respeito às instituições. O clima positivo teria aberto caminho para discutir a revisão de sanções aplicadas a autoridades brasileiras sob a Lei Magnitsky.
STF vê gesto político relevante
Integrantes da Corte interpretaram o encontro como um sinal de que o Brasil volta a ser visto como parceiro confiável. “O momento agora é de reconstrução institucional e não de perseguição”, afirmou um ministro ouvido reservadamente.
Eduardo Bolsonaro em baixa
O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) teria perdido espaço nas discussões internacionais sobre a anistia ao pai. Diplomatas dizem que os EUA priorizam a agenda econômica e institucional, deixando a pauta política em segundo plano.
Condenação de Bolsonaro fora do foco
Para ministros do STF, a condenação de Jair Bolsonaro não é mais vista como prioridade nas relações exteriores. O foco, afirmam, é a estabilidade jurídica e o combate à desinformação. “O tom do diálogo entre Lula e Trump foi de normalização institucional”, disse uma fonte da Corte.
Fontes: BBC Brasil, Reuters, STF, FGV.
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