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Em português, Brigitte Macron agradece aos brasileiros pelo apoio

'Os tempos mudam. Alguns estão dentro do trem da mudança, alguns ficaram na plataforma', declarou a primeira-dama francesa.




CARTACAPITAL - “Apenas queria dizer (…), já que vejo que há câmeras, duas palavras para os brasileiros e as brasileiras, em português (…): ‘Muito obrigada!’ Muito, muito obrigada a todos que me apoiaram”, declarou a primeira-dama da França durante uma visita a cidade de Azincourt, no norte francês, onde participou de um evento oficial. “Os tempos mudam. Alguns estão dentro do trem da mudança (…) Mas nem todos estão: alguns ficaram na plataforma”, disse, sob forte aplauso.

“Para além de mim mesma, é por todas as mulheres. Todas as mulheres se viram afetadas. (…) As coisas estão mudando. Todo o mundo deve estar consciente disso. Há coisas que não se pode mais dizer e coisas que não se pode mais fazer”, insistiu. “Espero que ouçam isso. Me emocionou muito”, acrescentou ela, mais tarde, ao se referir ao apoio de muitos brasileiros, após o episódio envolvendo Bolsonaro.

Realizada no fim de semana passado em Biarritz, a última cúpula do G7 deu origem a um embate diplomático entre Bolsonaro e seu colega francês, Emmanuel Macron, em relação aos atuais incêndios da Amazônia.

As declarações ofensivas do brasileiro sobre a primeira-dama francesa levaram Macron a desejar abertamente, diante das câmeras do mundo inteiro, que o “povo brasileiro tenha muito rapidamente um presidente que se comporte à altura”.

Os internautas brasileiros inundaram as redes, condenando a atitude do presidente com a hashtag #DesculpaBrigitte. Na quarta-feira 28, Bolsonaro retirou seu comentário ofensivo publicado no Facebook para “evitar que seja mal-interpretado”, alegou seu porta-voz.
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... Mas não se vá ainda. Ajude-nos a manter de pé o trabalho de CartaCapital.


O jornalismo vigia a fronteira entre a civilização e a barbárie. Fiscaliza o poder em todas as suas dimensões. Está a serviço da democracia e da diversidade de opinião, contra a escuridão do autoritarismo do pensamento único, da ignorância e da brutalidade. Há 24 anos CartaCapital exercita o espírito crítico, fiel à verdade factual, atenta ao compromisso de fiscalizar o poder onde quer que ele se manifeste.

Nunca antes o jornalismo se fez tão necessário e nunca dependeu tanto da contribuição de cada um dos leitores. Seja Sócio CartaCapital, assine, contribua com um veículo dedicado a produzir diariamente uma informação de qualidade, profunda e analítica. A democracia agradece.

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“Para além de mim mesma, é por todas as mulheres. Todas as mulheres se viram afetadas. (…) As coisas estão mudando. Todo o mundo deve estar consciente disso. Há coisas que não se pode mais dizer e coisas que não se pode mais fazer”, insistiu. “Espero que ouçam isso. Me emocionou muito”, acrescentou ela, mais tarde, ao se referir ao apoio de muitos brasileiros, após o episódio envolvendo Bolsonaro.

Realizada no fim de semana passado em Biarritz, a última cúpula do G7 deu origem a um embate diplomático entre Bolsonaro e seu colega francês, Emmanuel Macron, em relação aos atuais incêndios da Amazônia

As declarações ofensivas do brasileiro sobre a primeira-dama francesa levaram Macron a desejar abertamente, diante das câmeras do mundo inteiro, que o “povo brasileiro tenha muito rapidamente um presidente que se comporte à altura”.

Os internautas brasileiros inundaram as redes, condenando a atitude do presidente com a hashtag #DesculpaBrigitte. Na quarta-feira 28, Bolsonaro retirou seu comentário ofensivo publicado no Facebook para “evitar que seja mal-interpretado”, alegou seu porta-voz.
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