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A derrota foi de Moro

Não há quem tenha sido mais atingido pela decisão do STF em revogar a transferência de Lula do que o senhor Sérgio Moro.




Se não por ordem, ao menos por ser o inspirador desta decisão, agora que ele e seu parceiro Deltan Dalagnoll estão fragilizados pelas revelações da “Vaza Jato”.

Eu, a torcida do Flamengo e os ministros do Supremo Tribunal Federal sabemos disso.

Tem provas este blogueiro? Não, mas como a turma da Lava Jato, tem convicção. O que, como jornalista de opinião, tenho o direito de ter, o que não teria se fosse servidor público, procurador ou juiz.

E as teve, igual, o STF. Tanto que só o divergente contumaz Marco Aurélio Mello pode usar o argumento, que não era esdrúxulo, de que se tratava de uma decisão a ser tomada na 2a. instância, não no Supremo.

Cármem Lúcia, Luís Roberto Barroso, Luiz Fux e Edson Fachin deixaram claro que não vão entrar mais no “aha, uhu” com que Dallagnol comemorou a adesão do último às manobras da Lava Jato.

Vai piorar, porque a reação dos bolsonaristas nas redes sociais vai desde destituir até encarcerar os 10 ministros que votaram contra a transferência do ex-presidente. Aquele que falta na lista, Marco Aurélio, já tem por outras decisões vaga garantida no cadafalso da matilha.

Como diz o jornalista Luís Costa Pinto, esta “Operação Tabajara aloprada destinada a tirar o foco das revelações trazidas à tona pelas mensagens obtidas pelo The Intercept” terminou por ser um teste do poderio morista no Supremo.

Que, embora ainda seja forte, já não é sem limites.




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