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Contarato protocola pedido de CPI para investigar conduta de Moro na “Lava-Jato”

Foto: Divulgação/Senado


Agora, senador capixaba articula apoio para a obtenção das assinaturas necessárias para instauração da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI)


Movimento Online - O senador capixaba Fabiano Contarato (REDE), protocolou na noite desta terça-feira (9), pedido para que seja criada uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Casa, para apurar o modo de ação do então juiz Sérgio Moro – atual ministro da Justiça e Segurança Pública -, na “Operação Lava-Jato”. Moro era responsável pelos trâmites da operação na Justiça do Paraná.

Durante a sessão desta noite, o senador busca articular as 27 assinaturas necessárias para a instauração da CPI.

Desde o início do mês passado (junho), a atuação do então juiz Sérgio Moro – atual ministro da Justiça e Segurança Pública -, responsável pelos trâmites da operação na Justiça do Paraná, é questionada por conta de notícias do site The Intercept Brasil, que divulgaram vazamentos de supostas conversas entre o magistrado e procuradores da república, parte responsável pela acusação aos suspeitos.

Ex-juiz Sérgio Moro, atual ministro da Justiça e Segurança Pública. (Foto: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)


No documento, que precisa de ao todo 27 assinaturas dos senadores, Contarato classifica as supostas conversas como “graves irregularidades” e que o contato entre Moro e procuradores da república, à época, contradizem o argumento utilizado pelo magistrado, em recentes audiências na Câmara Federal e no Senado. A CPI, segundo o senador, é para investigar a possível quebra do princípio de imparcialidade por parte do juiz.


Trecho inicial do documento protocolado na noite desta terça-feira (9). Foto: Reprodução/Internet

“(…) No âmbito das reportagens divulgadas, há diálogos que apontam indícios de graves irregularidades. (…) Em síntese, as reportagens indicam a extrapolação ao “mero contato entre as partes”, como afirmou o Ministro da Justiça em audiência neste Senado Federal e na Câmara dos Deputados. Ressalte-se, inclusive, que os citados nas reportagens jamais negaram a existência das conversas, mas apenas apontam possível manipulação das mensagens e suposta impossibilidade de aferição de sua autenticidade”, ressaltou

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